Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Os avanços na educação e a reestruturação do Bolsa Família no começo de 2023 estão contribuindo para que a redução da fome no país se torne mais estável e duradoura, com menor probabilidade de flutuações. Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, é o responsável pela análise.
Desde a última segunda-feira (28), o Brasil voltou a estar fora do Mapa da Fome. Esse é um indicador global da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que aponta os países onde mais de 2,5% da população enfrenta subnutrição grave.
A classificação levou em conta dados de 2022 a 2024. No entanto, o país já havia saído do Mapa da Fome em 2014, mas voltou no triênio 2019 a 2021.
“Agora, quando alguém entra [no novo Bolsa Família], nunca mais volta para fome e para miséria. Por que eu posso dizer isso? Porque quando ele começa a trabalhar, se a renda não tirar da pobreza, ainda é possível receber o Bolsa Família e receber a renda”, disse o ministro em entrevista à Agência Brasil, após evento, nesta quinta-feira (31), na empresa Atento, na zona Sul da capital paulista.
Segundo o ministro, além da reformulação do programa, a educação também tem sido uma porta de saída da miséria.
Protocolo
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) assinou um protocolo de intenções com a Atento, empresa de contact center e terceirização de processos de negócios. A parceria foca na oferta de vagas de emprego para as pessoas inscritas no CadÚnico.
A ação faz parte do programa Acredita no Primeiro Passo, instituído em 2024, que promove a inclusão socioeconômica de pessoas em situação de vulnerabilidade inscritas no CadÚnico com foco especial em mulheres, jovens, negros, pessoas com deficiência e comunidades tradicionais ou ribeirinhas.
Agência Brasil
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